À
Lêdo Ivo e sua insatisfeita eternidade
O teu corpo que balança aos dias
Com tua pressa sedenta e
incompleta
Atira às esquinas os risos
simulados
Dos rios fantasiados que
atravessou.
Finge então que a tua esfinge e o
ladrão
Não passam de desejos assustados.
A tua peça transcende a tua vida
Severina
De viajante secreto e imaculado.
Nem a morte esfria o teu mundo
submisso
Das palavras, nem mesmo a vida
incerta te bastou.
Tu que és filho da eternidade
vadia
Ganha sem pesar a imortalidade
ilacrimável.
Williany Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário