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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

ALMA DE PIPA

Pintar de azul o coração
De lata que fosse quimera
Quisera eu nessa hora
Sair na rua de pedra

Os sonhos e desejos cortantes
São hoje sorrisos queimados
Amarelos de cigarros não fumados
Nicotina, naftalina, cafeína, indisciplina.

De todas as idas que não rimam
Com todos os círculos que não rodam
Ressaca
De todas as bebidas dispensadas

Insônias e sonos apagantes
Afagos de toda madrugada
Que apaga o corpo

E voa a alma.
Williany Souza

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