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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

#ALPISTE,HUMANO

Prendo entre os dedos palavras
Rabiscos intrínsecos de uma mente acumulada
Escrevo por infinita necessidade
Ser o que sou, sou tarde
Outro ser, outros não são.
Outono vestido de inverno, por que não?
Certezas incompletas, inquietude magistral
Afago insincero, carinho matinal
Noites infinitas, eternidade delimitada
Ternura. Vivo mais que a vida. Permeio nas palavras.
Outrora, agonizo de um gozo indiferente
É uma prisão delineada: comida, bebida, diversão, saudade
Gaiola de homem
Raios solares. Banho de sol
Inclinação diária, anzol, pesca imaginária,
Tiro ao alvo, caça ao pato, cão farejador.

Os pássaros presos gritam, os homens... Sonham!
Williany Souza

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