Afoga-te de pé em tua sombra
E dorme embriagado de si próprio,
Pois nada vale a vida a quem conta
O tic do relógio a toda hora
Ensina-se a ver sem ver as ondas
De mares grandes e marés baixas
Que vale o sopro a quem não conta
O tac do relógio a toda hora
Navega infinitas vezes nos olhares
Dos animais domesticados
Que não são e são bichos
Quem sabe então aquém precises disso:
De ver com as mãos
O que os olhos tocam.
Williany Souza
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