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domingo, 21 de junho de 2015

Poema sem nome

O corpo do poema
É a transposição da alma inquieta
A voz do poema
É o grito que penetra
O grito que não sai
Materializa
A mistura de cores
E todos os fonemas
O poema é também telefonema
É carta que chega
É palavra que rasga
É rasgo que queima.
Williany Souza

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