Delimito-me à
necessidade
Em que contra
vontade devo contar
Sobre o
poder, a morte
A fome, a
guerra e o prazer
Sobre o homem
sem sorte
Que nem
bússola, nem norte
E que ao
menos deva entender
Que senhor
armado manda
O senhor
armado acaba a demanda
A demanda do
pobre é a vida
A ideia
estúpida de que o governo o sirva
Não se opor é
manter a cabeça presa
À ilusão de
que de que a liberdade o afeta
Que o corteja
Vá contra e
assine em sua testa
Que o que
resta é a luta e a honra
A sua luta, a
honra deles
Mandem todos
os aviões, carros e bombas
Acabem com
quem de nós resta
Servimos à
pátria e morremos por ela.
Williany Souza
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