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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

[Sem título]: Dor. "Fora da vista, fora da mente"

Delimito-me à necessidade
Em que contra vontade devo contar
Sobre o poder, a morte
A fome, a guerra e o prazer
Sobre o homem sem sorte
Que nem bússola, nem norte
E que ao menos deva entender
Que senhor armado manda
O senhor armado acaba a demanda
A demanda do pobre é a vida
A ideia estúpida de que o governo o sirva
Não se opor é manter a cabeça presa
À ilusão de que de que a liberdade o afeta
Que o corteja
Vá contra e assine em sua testa
Que o que resta é a luta e a honra
A sua luta, a honra deles
Mandem todos os aviões, carros e bombas
Acabem com quem de nós resta
Servimos à pátria e morremos por ela.
Williany Souza

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